Anunciou-se esta semana, com bastante alarde, a construção de um porto em Peruíbe, no Litoral Sul de São Paulo, com dimensões maiores que o de Santos, o maior porto da América Latina.
Tudo ótimo, se não fosse pelo local escolhido para o empreendimento: próximo à reserva ecológica da Juréia, com vegetação nativa da Mata Atlântica, e em terreno que margeia a área indígena Piaçaguera, de etnia guarani.
A Funai (Fundação Nacional de Amparo ao Índio) lançou hoje uma nota pronunciando-se contrária à construção do porto, afirmando que vai dar continuidade ao processo de demarcação da área junto ao Governo Federal.
O projeto, do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, prevê a construção de uma ilha artificial, distante 15 quilômetros da costa, para facilitar a altura ideal de calado para os cargueiros e evitar a dragagem, problema constante em Santos. A ilha ficaria ligada ao continente por uma estrada, formando um T.
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