sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Boas festas com respeito à Natureza

Aos frequentadores deste blog tenho um pedido e um desejo. Que o Natal e Ano Novo sejam momentos de conexão com a Natureza e entender nossa interdependência dela. Portanto, pense antes de comprar aquilo que não precisa, passe adiante aquilo que não te interessa mais e fique de olho no excesso de embrulhos. Afinal, o que vale no presente é o conteúdo, não é mesmo?

Que 2010 seja repleto de realizações e que seja o mais próximo possível da sustentabilidade ambiental e social.

Eco_sds!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Política Ambiental

Aconteceu hoje (09), em São Paulo, a aprovação da Política Estadual sobre Mudanças Climáticas (PEMC), a menos de 30 dias da COP 15 (Conferência do Clima das Partes em Copenhague, em 7 de dezembro). A ONU pede medidas e metas de comprometimento com a redução dos gases de efeito estufa (GEE) que agravam o aquecimento global.

Com isso, o Estado sai na frente no compromisso, estabelecendo a redução de 20% de emissão de CO2 com base em 2005. Vale lembrar que o estado vem trabalhando para reduzir os GEEs com a troca da frota de ônibus e uso de biodiesel. Mas para o estado que mais produz, 20% é bem ambicioso, uma vez que as políticas públicas devem ajudar na cooperação técnica de empresas na produção mais limpa, os chamados Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL).

No site do governo estadual, um link com um FAQ sobre a PEMC:
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=205858&c=6

Ética alimentar


A Sociedade Brasileira dos Vegetarianos está em campanha para que os indivíduos diminuam o consumo de carne pelo menos uma vez por semana, o que já é um ganho para o meio ambiente.

Segunda Sem Carne
SVB - Sociedade Vegetariana Brasileira - Seg, 09 de Novembro de 2009

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Laje de Santos II


Nesta sexta-feira (30) acontece o lançamento do livro Laje dos Sonhos, de autoria de Guilherme Kodja, do Instituto Laje Viva. O livro mostra com imagens a biodiversidade da Laje de Santos, o primeiro e único parque marinho dentre as Unidades de Conservação do Estado de São Paulo.

Segundo os mergulhadores brasileiros e estrangeiros que frequentam o local, o parque ocupa o quinto lugar na preferência nacional de pontos de mergulho.

Lançamento Laje de Santos, Laje dos Sonhos
Sexta-feira, 30/10, 19 horas
Livraria Realejo - Santos
Shopping Miramar - Gonzaga

Site do projeto: www.lajedossonhos.com.br

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Chega de boi

No dia em que se comemora o Dia Mundial da Alimentação quase perdemos a batalha para os bovinos. Sim, aqueles serem lindos, malhados, dengosos, mas que emitem metano constantemente, 23 vezes mais poluente que o CO2. Além disso, para que 1 quilo de carne chega a casa do consumidor foi emitada 1 tonelada de CO2 entre produção e transporte.

Estima-se que no Brasil exista 1 boi para cada 2 habitantes. No Mato Grosso do Sul a conta é assombrosa: 2,2 milhões de habitantes e 30 milhões de cabeça de gado. Quando não é o gado em si, as terras são utilizadas para produzir para os bovinos. Cerca de44% das culturas no país são destinadas para produzir alimentos para animais. A soja ocupa 23% das terras produtivas e metade desse contingente serve para exportação para alimentar gado no exterior.

Se há tanto gado é porque há demanda e quem está pedindo é o consumidor. E esse simples ato de optar por uma dieta baseada em proteína animal influencia diretamente no uso do solo, cuja modificação é a maior causa do Aquecimento Global. Não é necessario que a humanidade se torne vegetariana, mas que tenha consciência que suas escolhas têm consequências. Diminuir o consumo de carne bovina é uma questão de preservação e garantia de segurança alimentar.

Conforme definição, a Segurança Alimentar e Nutricional é a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis.

Com tanto gado, o conceito acaba caindo por terra. E de onde vem a demanda mesmo?

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Blog Action Day - Mudanças Climáticas


Blogueiros de mais de 130 países participam hoje (15/10) do Blog Action Day. Neste ano, o tema é Mudanças Climáticas, por estarmos há menos de dois meses da Conferência do Clima (07/12) em Copenhague, onde se discutirá políticas públicas de metas de redução de emissão de carbono.

Quando falamos em crise climática, devemos refletir sobre qual a contribuição de cada indivíduo na questão em cada um de seus papéis sociais, como consumidor, cidadão, governante, membro da iniciativa privada, legislador, defensor do meio ambiente, enfim, tantas outras funções que desempenhamos.

Cada um deve assumir o compromisso de diminuir seu rastro de carbono. Da parte governamental, deve-se acompanhar, sugerir, participar das discussões, encaminhar sugestões e tentar, de alguma forma, influenciar nas decisões. Este é o verdadeiro exercício da cidadania.

Se há algo de positivo na crise climática, creio que seja o fortalecimento dos movimentos sociais de todos os gêneros, discutindo e cobrando políticas eficientes para lidar com o problema. A questão passa por diversos níveis, desde planejamento familiar a consumo consciente e destinação adequada de resíduos e os atores envolvidos estão na mesa de conversa, basta observar o número de eventos pelo país sobre o tema nos últimos meses.

Para regionalizar o tema, aqui na região estamos observando a elaboração do Planejamento Ambiental Estratégico da Secretaria do Estado de Meio Ambiente. Conlcuído, o documento serivirá de base para determinar os locais mais adequados para instalação das indústrias que darão suporte à exploração de petróleo e gás, entre outras atividades. Os holofotes se voltaram para cá desde o anúncio do pré-sal, uma benção para uns, o colapso ambiental para outros.

Mais posts sobre o tema no blog coletivo Faça sua Parte.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Saúde, Previdência e afins

Assisti hoje (14) à tarde, na TV NBR, a divulgação do estudo do Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (IPEA) sobre a qualidade de vida e as conexões diretas com a Previdência. Fiquei atenta por conta das informações relevantes que foram apresentadas, como a taxa de expectativa de vida saudável, que chega a 52 anos para o homem e 60 para as mulheres. Sim, porque conforme os dados, após essa média começam os problemas de saúde, alguns crônicos.

O que isso diz respeito ao Meio Ambiente? De certo forma, parcialmente, uma vez que o próprio assessor admitiu que a Crise Climática pode trazer consequências ainda não previstas nos estudos, porém certas. Os níveis de CO2 e metano emitidos nas grandes cidades têm sido vilões para a qualidade de vida, desencadeando processos alérgicos respiratórios, conforme o próprio Ministério da Saúde.

Em tempo, seguem as conferências estaduais de Saúde Ambiental pelo país, com Conferência Nacional agendada para dezembro, em Brasília.

Pesca e Meio Ambiente juntos

Decreto publicado hoje (14) no Diário Oficial da União institui a gestão compartilhada dos ministérios da Pesca e Aquicultura e do Meio Ambiente para tratar do uso sustentável dos recursos pesqueiros. Conforme a publicação, as normas, critérios, padrões e medidas de ordenamento vão definir a forma de exploração pela pesca comercial, amadora e de subsistência.

Entre as atribuições da gestão compartilhada estão regimes de acesso, a captura total permissível, o esforço de pesca sustentável, os períodos de defeso, as temporadas de pesca, as áreas interditadas ou de reservas, as artes, aparelhos, métodos e sistemas de pesca e cultivo e a proteção de indivíduos em processo de reprodução ou recomposição de estoques.

Vale lembrar que na APA Marinha Litoral Centro, onde estamos, o Conselho vem trabalhando no sentido de trazer demandas para discussão, levantar informações técnicas, pesquisas, e daí devolver à Secretaria Estadual de Meio Ambiente as sugestões para regramento da APA.

O Mosaico das APAS Marinhas do Estado de SP foi criado a partir de decreto de lei em 8 de outubro de 2008 e a função é justamente a mesma. Como a publicação inclui a criação de uma Comissão Técnica da Gestão Compartilhada dos Recursos Pesqueiros (CTGP), poderia gerar sobreposição de atribuições. Porém, o Conselho é o gestor da APA, com representatividade de sindicatos, entidades de classe, comunidades envolvidas, universidade e governo, portanto com legitimidade para dar encaminhamento.

sábado, 10 de outubro de 2009

Time for Climate Justice

Indústria quer pé no freio na COP15

A Federação das Indústrias do Estado de SP (Fiesp) pede cautela na tomada de posição do Brasil na Conferência das Partes do Clima (COP15) em Copenhague, em dezembro. Segundo o presidente da Fiesp, Paulo Scaff, compromissos assumidos pelo País na COP 15 não podem inviabilizar o crescimento.

Traduzindo em miudos, devagar com andor. Scaff acredita que uma boa estratégia seria aguardar o anúncio das metas dos países desenvolvidos para se pronunciar.

Enquanto isso, os movimentos ambientalistas lutam por uma postura firme do Brasil na COP15. A Campanha TicTacTicTac continua com ações de conscientização, outros organinismos dos mais diversos incentivam a discussão com palestras, como o evento nesta terça-feira em São Paulo, promovido pela Carta Capital e Envolverde, Diálogos Capitais.

Cautela é sempre bom, porém o momento é de enfrentamento pela sobrevivência, uma vez que a crise climática é uma realidade e atinge milhões de habitantes por todos os continentes.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Alberta é aqui?

Especial Toxic na MTV
O que a província de Alberta (Canadá) e a cidade de Santos (litoral de SP) têm em comum? O especial Toxic que a MTV apresenta hoje, às 23h30, mostrará as semelhanças entre as localidades.

Basicamente, as duas vivem o boom da descoberta do petróleo e as promessas de riquezas que esse tesouro poderia trazer para o desenvolvimento (ou desgraça) social local. No caso de Alberta, a área explorada é em areia betuminosa e corresponde ao estado da Flórida (170.451 km²), quase o estado do Amapá.

Já a Bacia de Santos, que engloba outros estados, a área total do pré-sal é 149 mil quilômetros quadrados e em águas pra lá de profundas, a cerca de 5 mil metros abaixo do nível do mar.

É ver para saber e comparar. Dá pra assistir na VBS.com
Toxic, Alberta, VBS.com

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Ações da APA Litoral Centro

Saiu, no último dia 29, a publicação da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo acatando o encaminhamento do Conselho das APAS Marinhas de São Paulo sobre a proibição da pesca de arrasto de parelha em toda a área do Mosaico das Unidades de Conservação (UCs). Há uma observação em relação à APA Litoral Centro, onde estamos, conforme lembra o Gestor Marcos Campolim.

"Em decorrência da frota estar sediada nesta região e ser a mais produtiva, ficou proibida abaixo da isóbata de 23,6 metros (linha de mesma profundidade no mar) com considerações: ter observador de bordo (pesquisador), ter PREPS (rastreamento por satélite) e ser estudada dimensões das redes. Parelhas ainda podem atuar em parte da APA com acompanhamento de pesquisas", destaca Campolim.

A proposta foi respaldada por estudos técnicos apresentados ao Conselho pelo Instituto de Pesca, além da definição de zoneamento construído junto aos pescadores artesanais do Guarujá, em parceria com o Instituto Maramar. A proposta está também alinhada com a exclusão de parelhas prevista na Lei 10.19/98 do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro. A medida visa o uso sustentável dos recursos marinhos.

Esta foi a primeira de uma série de normatizações concebidas dentro dos Conselhos Gestores das 3 APAS (Norte, Litoral Centro e Sul).

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Congresso UCs - Curitiba

A sexta edição do Congresso Nacional de Unidades de Conservação, que acontece a cada dois anos, ocorreu em Curitiba de 20 a 24 de setembro, e levou o tema Mudanças Climáticas para discussão.

Conforme o noticiário sobre o evento e as notícias no site oficial, o pagamento por serviços ambientais foi um tema que gerou bastante interesse, uma vez que é a prática do valor da floresta em pé, como se costuma dizer. O aumento de temperatura foi outro tópico abordado, pois a sobrevivência de algumas espécies fica comprometida com o agravamento do aquecimento global.

Olhar para as Unidades de Conservação e seu uso sustentável, diante da Crise Climática, é um desafio a ser enfrentado. Na região, com o aumento do nível do mar e seu aquecimento, é preciso atenção com as APAS Marinhas, o Parque Laje de Santos, e ainda as comunidades pesqueiras que vivem da pesca na região.

Definir Restinga

Folha Imagem
Cabe ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), nos próximos dias 20 e 21 de outubro, em reunião de caráter extraordinário do Conselho, a discussão de proposta de resolução sobre parâmetros básicos para a definição de vegetação primária e dos estágios sucessionais secundários da vegetação de restinga na Mata Atlântica.

Como a confusão fica porque cada um entende de uma maneira o que vem a ser restinga, depois de anos o Conama tem na pauta essa discussão tão importante para a nossa região. Vale lembrar que Itaguaré, em Bertioga, é a última área de restinga primária em Mata Atlântica com tal extensão. Em março deste ano, a repórter Afra Balazina fez uma reportagem sobre Itaguaré como alvo de disputa entre ambientalistas e mercado imobiliário. Vamos ver no que vai dar.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Meio Ambiente e Saúde

Acontece amanhã (26), em Santos, a 1ª Conferência Municipal de Saúde Ambiental. O objetivo é discutir o enfrentamento das ameaças à saúde por conta da degradação e contaminação do meio ambiente. Das 9h às 12h, na Associação dos Médicos de Santos, Av. Ana Costa, 388, Gonzaga.

Ainda sobre árvores

Em reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano de Santos (CMDU), dia 23, foi apresentado o Plano de Arborização para a cidade, dentro das atividades do programa Município Azul e Verde, do Estado de São Paulo.

Durante a apresentação foram mostrados alguns problemas enfrentados pelo Departamento de Parques e Áreas Verdes (DEPAV) quanto ao plantio e manutenção de mudas e árvores, espécies inadequadas para áreas da cidade, vandalismo e perda de espécies.

Flagra de anelamentoUm dos maiores problemas, conforme os relatos, é a falta de consciência de parte da população que depreda as árvores de diversas formas, desde a simples colocação de placas até o anelamento, que consiste em fazer uma poda superficial da camada do tronco em torno na árvore, impedimento a chegada de nutrientes às raízes, levando a espécie à morte. Conforme dados da prefeitura, mais de mil mudas são perdidas por vandalismo.

Para dar início à elaboração do Plano de Arborização, haverá ainda um inventário detalhado da população vegetal da cidade. Os dados existentes hoje em Santos Digital, com fotos locais e de satélite, são de 2002, e serviram parcialmente de base para o estudo de áreas verdes de Santos, realizado por um grupo de pesquisadores da Universidade Santa Cecília, divulgado no Dia do Meio Ambiente.

Para Alexandra Sampaio, integrante do grupo de estudo das áreas verdes, o município continua em desequilíbrio com áreas (bairro Campo Grande) com índice de área verde menor do que 0,8 por habitante por metro quadrado, sendo que o ideal é 15, sugerido pela Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU).

Por hora, a prefeitura apresentou as diretrizes do plano, com objetivos e sugestões de mudanças como a possibilidade de compensação ambiental de empreendimentos em áreas públicas e privadas e ainda a possibilidade de o munícipe realizar a poda de árvore em frente a sua residência, com autorização da prefeitura através de ofício.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Quero minha parte em árvore!

Divulgação
Hoje, Dia da Árvore, algumas ações de plantio acontecem no país. Em Peruíbe, a prefeitura se mobilizou para entrar no livro dos recordes na categoria “Plantio Simultâneo em Menos Tempo”. Foram plantadas simultaneamente duas mil mudas de árvores floríferas em apenas 40 segundos, em toda a extensão da principal avenida da cidade, a Padre Anchieta.
Assista matéria na TV Tribuna.

Em Santos, pouco a comemorar, como mostra o estudo da Universidade Santa Cecília (Unisanta) sobre o índice de arborização bairro a bairro. Segundo a Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU), o recomendado é 15 metros quadrados por habitante. Em alguns bairros, como Campo Grande, o índice não atinge sequer 1. Conforme o estudo, os morros estão compensando a aridez da cidade, cada vez menos arborizada.

Nesta quarta-feira, a prefeitura de Santos apresenta seu plano de arborização para a cidade, na reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CDMU), que acontece às 9 horas, na Associação Comercial de Santos, na Rua XV de Novembro, nº 137, Centro. Hora de pedir nossa cota de árvore por habitante.

sábado, 19 de setembro de 2009

Laje de Santos


Acontece amanhã (20), em São Paulo, às 19h, o lançamento do livro Laje de Santos, Laje dos Sonhos, de autoria de Guilherme Kodja, do Instituto Laje Viva. O livro mostra com imagens a biodiversidade da Laje de Santos, o primeiro e único parque marinho dentre as Unidades de Conservação do Estado de São Paulo.

Segundo os mergulhadores brasileiros e estrangeiros que frequentam o local, o parque ocupa o quinto lugar na preferência nacional de pontos de mergulho.

Lançamento Laje de Santos, Laje dos Sonhos
Domingo, 20/09, 19 horas
Casa das Caldeiras
Av. Francisco Matarazzo, 2000
Água Branca, SP
Site do projeto: www.lajedossonhos.com.br

Qual a nossa identidade?

A Tribuna
A roda de conversa no caminhão da exposição itinerante da SOS Mata Atlântica, que ocorreu ontem (18), na Plataforma do Emissário Submarino, em Santos, reuniu desde representantes do poder público, como o assessor do secretário de Meio Ambiente, Joarez Ramos da Silva, vereador Fabião Nunes, o coordenador dos parques Aquário e Orquidário, Marco Antônio Francisco, Fabio Motta, do SOSMA, Tatiana Neves, do projeto Albatroz, eu mesma, coordenadora de formação do NJA, e o segmento acadêmico, com Dênis Abessa, da Unesp SV, e Roberto Borges, da Unisanta, Paulo Garreta, UniSantos, até cidadãos interessados.

Entre muitos tópicos abordados, falou-se sobre as consequências da falta de planejamento a longo prazo para o gerenciamento dos dejetos. Desde sempre, a postura foi a de reação a problemas, como lembrou Abessa citando o exemplo da construção dos Canais de Santos, há 100 anos, com o intuito de dirimir a expansão de doenças contagiosas.

Na opinião de Garreta, a opção pela construção de emissários só transfere o problema para a Zona Costeira, pois não sabemos quais as consequências de despejar o esgoto no mar, principalmente levando-se em conta que há os rejeitos de hospitais, oficinas mecânicas, entre outros tipos de estabelecimentos que aumentam a toxidade dos rejeitos da cidade no sistema de esgoto urbano.

Há uma pressão sobre as praias da região e da cidade, por conta de vários fatores, entre eles a explosão imobiliária e as substâncias químicas provenientes da dragagem de aprofundamento do Canal do Estuário e a água de lastro (que traz espécies exóticas à costa, além de substâncias tóxicas, conforme estudos apresentados no Meeting Vida Marinha).

Em tempos de revisão de plano diretor, destacado pelo assessor da secretaria de Meio Ambiente, o momento é de participação popular para uma cidade com mais qualidade de vida. Por outro lado, Borges, da Unisanta, apontou que vivemos uma crise de identidade vocacional. Não sabemos mais se nossa vocação é Porto, Turismo, Petróleo. Falando em Petróleo, Fabião chamou a atenção para o ufanismo que vivemos na região, com a descoberta do pré-sal, afirmando que estamos na contramão do mundo, que busca formas de energias renováveis.

As atividades da exposição itinerante continuam no Emissário até domingo, às 16 horas, com ações de educação ambiental, informação sobre os programas da SOS Mata Atlântica e Projeto Albatroz.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Hora de acordar

No dia 21 de setembro, em várias partes do país, pessoas vão realizar flash mobs, seminários, palestras, caminhadas, plantio de árvores, ações pelo Dia sem Carro, como parte da Campanha de Ações Globais pelas Mudanças Climáticas, Tic Tac Tic Tac.

Em Santos, a Fundação SOS Mata Atlântica está de plantão na Plataforma do Emissário Submarino, a partir desta sexta-feira, com sua exposição itinerante. Às 15 horas acontece a roda de conversa sobre a qualidade das águas das praias, mediada pelo pesquisador da Unesp SV Denis Abessa.

Alinhado com a Campanha, o Espaço Unibanco, do Shopping Miramar, vai participar do lançamento mundial de A Era da Estupidez (Age of Stupid) , dia 22, às 19 horas, juntamente com 45 países.

O Núcleo de Jornalismo Ambiental Santos e região (NJA) prepara sua ação, que será divulgada nas próximas horas. Acorde e participe, chame a atenção do poder público sobre assumir metas reais na Conferência das Partes (CoP-15) em Copenhague, em dezembro.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Sacola, não obrigada!

Na contramão do processo de sustentabilidade, a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens de Plásticos Flexíveis lança campanha a favor do uso das famigeradas sacolinhas plásticas. Tudo bem que é válido dizer que o uso do plástico deve ser responsável e tal, mas tirar dar ao consumidor a impressão de que está agindo com postura ambiental correta optando por esse tipo de embalagem já é uma afronta a nós educadores ambientais e ambientalista na luta.

Sou mais o empresariado que diz que Saco é um saco. São 15 empresas, entre elas a CPFL, fazendo coro. No Brasil, atualmente são consumidas 12 bilhões de unidades por ano. Haja saco!

Eu desde sempre respondo e vou continuar: Sacola, não obrigada! Pensar que vou descartar algo que vai levar mais de 100 anos para decompor me deixa com uma dívida imensa com o Planeta. Aqueles que acompanham minha campanha a favor da sacola retornável, com a criação das sacolas Carbono Zero, há dois anos, e os que assistiram a alguma das palestras sobre Cidadania Planetária, compreendem minha inquietude.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A Mata Atlântica é aqui

A Fundação SOS Mata Atlântica traz a Santos o projeto “A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante” entre os dias 16 e 20. Trata-se de um caminhão adaptado que ficará nos dias 16 e 17 no Jardim Botânico Chico Mendes, na Zona Noroeste, e entre os dias 18 e 20 na Plataforma do Emissário Sumarino, no José Menino.

No Jardim Botânico, às 15 horas, haverá Trilha Cega, uma atividade para conhecer a fauna e flora do parque a partir dos sentidos. Já no Emissário, no dia 18 acontecerá uma Roda de Conversa sobre a poluição das praias com a presença do Prof. Denis Abassa (UNESP – São Vicente), às 15 horas. Durante toda a programação haverá atividades lúdicas e no fim de semana a ação integra o Dia Mundial de Limpeza das Praias.

domingo, 13 de setembro de 2009

O mar não está para peixe

Já que nas bandas de cá resolvemos olhar para o mar, e o governo federal realiza uma campanha maciça incentivando o consumo de peixe, vale lembrar que há de se pensar antes de sair às compras. É que algumas espécies já estão com estoque ameaçado por conta da sobrepesca.

Para não agravar ainda mais a situação e aproveitar o melhor que o alimento pode oferecer, basta consultar uma lista que foi elaborada pelo Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte), de Santos, o Guia de Consumo de Pescado Responsável. Sinal Verde para manjuba, garoupa, robalo, e outros mais. Porém, Sinal Vermelho para atum, badejo, lagostim e a lista segue.

sábado, 12 de setembro de 2009

Quem paga a conta ambiental do pré-sal?

Estou me sentindo em plena era JK com os anúncios de progresso advindos da exploração da Bacia de Santos, pré-sal e afins. União, estados e municípios estão mais preocupados com os marcos regulatórios e deixam para depois as discussões que deveriam acontecer agora. Quem vai arcar com os passivos ambientais gerados com a extração de petróleo e gás da camada do pré-sal?

O Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que cobraria o presidente Lula uma parcela dos royalties para investimento em ações ambientais, no dia 30 de agosto.

Foto Greenpeace/Felipe BarraFazendo a retrospectiva, quem chamou para a discussão mais aprofundada sobre o passivo do pré-sal foi o Greenpeace, com o protesto pacífico em Brasília, dia 31 de agosto, no lançamento do marco regulatório para a exploração do pré-sal.

Pegando carona, o governador de São Paulo, José Serra, criou uma comissão mista para analisar impactos do pré-sal, conforme decreto do dia 9. Participam da comissão representantes das secretarias de Desenvolvimento, Economia e Planejamento, Fazenda, Casa Civil, Transportes, Meio Ambiente, Ensino Superior e Saneamento e Energia, além de Unicamp, USP e Unesp, e sociedade civil com Fiesp (Federação das Industria do Estado de São Paulo), Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos).

Fazendo uma pesquisa rápida no Google, "impactos pre sal" quase todos os retornos dão conta da questão socioeconômica e uns minguados falam da discussão ambiental, de como estamos na contramão da história cavando poluição ao invés de priorizar energias limpas. Uma reportagem que toca nesse ponto é da Info Online, mostrando a tecnologia por traz da devolução de CO2 para o solo após a extração do petróleo, e pontua as posições do Greenpeace e WWF sobre o passivo ambiental.

E assim caminha a humanidade...

Enquanto isso, aqui em São Vicente, A Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp) acaba de lançar o projeto "Núcleo de Estudos Avançados do Mar: Um olhar para o pré-sal", que desenvolverá estudos nas áreas de Geologia, Oceanografia, Recursos Naturais, Recursos Pesqueiros e Meio Ambiente com o apoio do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT).

Antecipando a COP-15

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) organizou na últim aquinta-feira (10) um encontro para debater a posição da iniciativa privada para a 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP 15) a ser realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro, em Copenhague.

O encontro contou com a presença do ministro do Meio Ambiente da Dinamarca, Troels Lund Poulsen, que defendeu o uso do etanol brasileiro na Europa como forma de mitigação dos gases de efeito estufa (GEE) que agravam o aquecimento global.

Já o vice-presidente da Fiesp, João Guilherme Sabino Ometo, defendeu que o Brasil não deve se comprometer com metas ambiciosas, indo contrário ao movimento ambientalista que exige justamente um compromotimento real com a redução de CO2 e demais GEEs, conforme o movimento Tic Tac Tic Tac, da Campanha Global de Ações pelo Clima (GCCA) e Greenpeace.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Cobertura ambiental

A Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), com apoio da Embaixada Britânica no Brasil, lançou no dia 9 uma análise sobre a cobertura das mudanças climáticas pelos veículos de comunicação, disponível no site. Entre os vários pontos em destaque, conclui-se que o tema passou a ser tratado nacionalmente, e não mais como uma realidade longínqua, em um continente distante. Vale a pena ler com atenção.

Repassando

Nos últimos meses venho coletando informações, trabalhando para influenciar nas Políticas Públicas na cidade, acreditando que ainda há tempo para reverter a situação da crise climática.

Dentre algumas atuações, muitas vezes por conta do Núcleo de Jornalismo Ambiental Santos e região (NJA), destaco a participação nas discussões do Plano Diretor Participativo de Santos, Câmara Técnica de Comunicação e Educação Ambiental da APA Marinha Litoral Centro (APAMLC) e Planejamento Estratégico Ambiental do Litoral Paulista.

Aos amigos que estranharam a ausência neste espaço, senti que era hora de agir e dei prioridade a isso. Agora, retomo fôlego para a reflexão sobre as ações.

Sejam bem-vindos.

Hiatos

Fui, vi e continuo no caminho, sempre em frente.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Meio ambiente urbano



No Dia Mundial do Meio Ambiente, a charge acima, do amigo Padron, refere-se a um estudo de pesquisadores da Baixada Santista, coordenados por Alexandra Sampaio, pesquisadora da Universidade Santa Cecília (Unisanta), em Santos.

Conforme reportagem publicada hoje no caderno especial de A Tribuna, a área insular de Santos possui 13,6 metros quadrados de área verde por habitante. Seria motivo de comemoração, uma vez que a Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU) sugere 15 metros quadrados por habitante. Porém, quando se observa a distribuição das áreas revela-se uma situação típica de médios e grandes centros. Há concentração nos morros e em bairros da cidade a média é inferior a 0,5 metros quadrados.

Então, vamos cuidar das nossas árvores e tentar, na maneira do possível, implantar calçadas verdes, com permeabilidade. Todos merecemos uma cidade mais verde, pois faz toda a diferença morar em uma rua arborizada. Digo isso por vivência, pois tive o privilégio de morar em uma que é referência para os santistas.

Leiam a íntegra da matéria do jornalista Marcus Fernandes no portal:
http://atribunadigital.globo.com/bn_conteudo.asp?cod=416211

terça-feira, 2 de junho de 2009

Comentários

A partir desta data os comentários são moderados. Vou continuar acreditando no processo democrático, quem conhece minha história sabe disso. Meu envolvimento com Meio Ambiente começou na infância, em uma época que muitos dos meus leitores nem eram nascidos. Portanto, antes de julgar meu trabalho, que não está isento de críticas, conheça minha história.

Agradeço aos amigos de sempre, e aos novos também, e prometo que vou monitorando e publicando na medida do possível.

Eco_sds.

Luz Fernández

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Dia da Mata Atlântica

Clique do Du Zuppanni, amigo fotógrafo de grande talento, traz a beleza exuberante do Parque Estadual da Serra do Mar, um close do Rio Itapanhau, em Bertioga. Um pedacinho da Mata Atlântica que parece intocado, no Dia da Mata Atlântica. I have a dream...

domingo, 24 de maio de 2009

Viva a Mata 2009

Na quinta edição, o Viva a Mata aconteceu de 22 a 24 de maio no Ibirapuera, São Paulo. Na programação, mostra de projetos e programas apoiados pelo SOS Mata Atlântica por todo o país e debates, além de atividades das mais diversas para o público.

Da região, o Instituto Maramar, com Fabrício Gandini, expôs em paineis um de seus programas de educação continuada, o Programa Mar Adentro, que desde 2006 traça ações para o uso sustentável do Canal de Bertioga. Já o Ecosurfi, com João Malavolta, trouxe de Itanhaém o projeto Preservação das Praias, o primeiro da ONG, lançado há 9 anos. O projeto Onda Limpa também estava registrado em paineis.

Pela defesa do Código Florestal

Uma redonda reuniu a Frente Parlamentar Ambientalista na tarde de sábado (23) em um auditório em formato de oca, construído com canos cilíndricos de papelão, unidos por pregadores de metal, instalado no vão do Ibirapuera, em São Paulo. A criação é do designer Nido Campolongo.

Durante mais de duas horas deputados federais, ministros e lideranças ambientalistas falaram sobre o movimento liderado por ruralistas para derrubar o Código Florestal. Conduzida pelo diretor de mobilização do SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, a mesa redonda contou com a presença de Antônio Herman Benjamin, José Sarney Filho, Cleiton Lino, Fábio Feldmann, João Alfredo Telles, José Carlos Vieira e Maria José de Brito Zakia (Zezé).

O tom do papo foi fazer com que todos tomem pra si a responsabilidade no processo, uma vez que a destruição do Código Florestal seria um retrocesso, nas palavras de Sarney Filho, Benjamin e demais. Segundo Benjamin (STJ), o tema é pauta porque agora é preciso cumprir a legislação, o que anteriormente não acontecia. “Querem passar uma borracha em processos transitados e julgados. Isso é um descaso”, avaliou.

Já Sarney Filho lembrou que há um projeto de lei que pede a derrubada de uma Resolução do Conama que considera a restinga como área de preservação ambiental. Para o parlamentar, a Frente tem um papel essencial na salvaguarda da legislação. “A Frente é uma trincheira de resistência”, considerou.

Feldmann preferiu destacar a questão da crise climática e seus desdobramentos. “Não haverá agricultura brasileira se não combatermos o aquecimento global”, afirmou. Neste momento, fez um apelo para o chamamento de 1 milhão de pessoas nas ruas para sensibilizar e clamar por soluções. “Precisamos mostrar que queremos uma cidadania planetária. A Amazônia é nossa significa compromisso e responsabilidade de todos”, disse.

A manipulação e desinformação foram apontadas por Cleiton Lino como o discurso predominante. Em sua opinião, o Código Florestal é apenas a ponta do iceberg. “Há mais de 40 projetos de lei destruindo áreas de preservação ambiental”, informou. Para Maria José Zakia, o Código precisa ser aperfeiçoado. “É necessário tratar iguais como iguais e diferentes como diferentes. Os grandes não podem se esconder atrás de pequenos para destruir o Código Florestal”, disparou. Ao final, a Rede Mata Atlântica, que engloba cerca de 300 ONGs, entregou um documento de apoio ao Código Florestal à Frente Parlamentar Ambientalista.

Na seqüência, vereadores de diversas cidades que fazem parte da Frente Parlamentar Ambiental de Vereadores do Brasil apresentaram projetos em seus respectivos municípios. Fabio Nunes (Fabião), de Santos, marcou presença. Fabião lembrou que a participação popular no mandato dos parlamentares é fundamental. Para provocar a reflexão, propôs que tirássemos o prefixo “des” em desenvolvimento, uma vez que significa ausência. “Quando não se tem envolvimento, tem desenvolvimento”, enfatizou.

Algumas ações apresentadas pelos vereadores foram IPTU Ecológico, criação de Unidade de Conservação, a Ecocâmara, o envolvimento das universidades com a elaboração de tecnologias de sustentabilidade, entre outras.

sábado, 18 de abril de 2009

2º Encontro de Jornalismo Ambiental da Costa da Mata Atlântica


Evento marca 12 meses de ação do Núcleo do Jornalismo Ambiental Santos e região (NJA)

O Núcleo de Jornalismo Ambiental Santos e Região (NJA) realiza, no dia 25 de abril, no Senac Santos, a partir das 13 horas, o 2º Encontro de Jornalismo Ambiental da Costa da Mata Atlântica, em comemoração a um ano de existência do NJA. Nesta edição o tema será Mata Atlântica: conhecer para conservar.

O Encontro terá duas mesas-redondas, uma técnica e outra de jornalismo ambiental. A primeira será composta por Fábio Olmos, com doutorado em Ciências Biológicas, com larga experiência em manejo ambiental, inventários de biodiversidade, entre outros temas correlatos. Para dividir a mesa, Renato Marchesini, Pós-Graduado em Ecoturismo e Guia Especializado em Atrativos Naturais pelo Ministério do Turismo.

A segunda mesa-redonda contará com a presença da jornalista Miriam Duailibi, do Instituto Ecoar, que atualmente coordena o curso de pós-graduação em Mudanças Climáticas e Mercado de Carbono pelo instituto. Antonio Gossi, Pesquisador com especialização em Semiótica da Comunicação, professor da USP, também integra a mesa, que conta ainda com o fotógrafo especializado em meio ambiente Du Zuppani. Na programação, haverá ainda o lançamento de um livro digital de autoria de Ícaro Cunha, da Agência Costeira e UniSantos, além de jornalistas e especialistas em meio ambiente.

Paralelamente às discussões, o Encontro agrega uma mostra de sustentabilidade, com produtos feitos por organizações não-governamentais (ONGs) com materiais reciclados. O público estimado para a segunda edição é de 250 pessoas e há inscrições antecipadas no Sindicato, pelo telefone (13) 3219-2546 (horário comercial) ou pelo email njasantoseregiao@gmail.com informando nome, email, telefone e instituição. A entrada é franca.

O 2º Encontro de Jornalismo Ambiental da Costa da Mata Atlântica tem o apoio do Santos e Região Convention & Visitors Bureau e do Senac Santos, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo – regional Santos, Unimonte, Unisanta UniSantos, e realização do Núcleo de Jornalismo Ambiental Santos e Região (NJA).

Histórico

Na 1ª edição, realizada no Fortaleza da Barra Grande, no Guarujá, em 26 de abril de 2008, reunimos cerca de 150 pessoas para discutir sobre Meio Ambiente, entre eles jornalistas, acadêmicos, estudantes e representantes de organizações não-governamentais, além de interessados em geral.

Na ocasião, houve a instalação oficial do Núcleo de Jornalismo Ambiental Santos e Região (NJA), cujos objetivos principais são:

• Estimular e capacitar à prática profissional jornalística ética, crítica e consciente voltada à defesa sócio-ambiental;
• Trabalhar pela educação ambiental dos associados e não-associados e pela capacitação comunicacional de agentes públicos envolvidos na questão sócio-ambiental;
• Atuar em favor da implantação de políticas públicas sócio-ambientais;
• Contribuir com a difusão de informações jornalísticas pertinentes às práticas sócio-ambientais.

Sobre o NJA

Instância da regional do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, o NJA iniciou suas atividades no dia 26 de abril de 2008 e tem por objetivo fomentar discussões ambientais e dar subsídios para aperfeiçoar a formação profissional dos jornalistas.

SERVIÇO

2º Encontro de Jornalismo Ambiental da Costa da Mata Atlântica
Dia 25/04, a partir das 13 horas
Local: Senac Santos - Av. Conselheiro Nébias, 309
Sindicato dos Jornalistas: 3219-2645
njasantoseregiao@gmail.com
http://njasantoseregiao.blogspot.com

terça-feira, 31 de março de 2009

Pra deixar para as gerações

No domingo, acompanhei minha sobrinha de 12 anos e minha cunhada para visitar o navio do Greenpeace, que estava atracado aqui no Porto de Santos. Vivemos um momento especial, com certeza, pois ficamos 4 horas na fila, fez sol, choveu, ficamos todos ensopados, mas não desistimos.

Aliás, o clip que foi apresentado para nós no interior do navio falava justamente disso. "Não desista, você tem a música em você". Música no sentido de inspiração, paixão. Mesmo já tendo visto, fiquei emocionada com a coragem de alguns que colocam a vida em risco por uma causa tão justa que é salvar o planeta e suas espécies.

Valeu cada minuto das 4 horas de pé, das pessoas organizadas na fila, uma lição de cidadania. E dos organizadores. A guria que estava de tubarão (não lembro o nome dela) foi super atenciosa com a gente, e todos os demais, motivando a todos para não desistir, bateram palmas para todos, foi incrível. Esse comprometimento e respeito pelo próximo é digno de se reverenciar.

sábado, 28 de março de 2009

Hora do Planeta

Fico feliz que aqui em Santos e cidades vizinhas o pessoal vai participar da Hora do Planeta daqui a pouco, às 20h30. Estou em uma lan house que vai fechar às 20h, para participar do evento. Em São Vicente, a Ponte Pensil, famoso cartão postal da cidade, vai apagar as luzes.

Segundo informações da WWF, organizadora do evento, 101 cidades aderiram à campanha.

O comercial com os famosos na TV também ajuda a provocar reações e discussão. A reflexão sobre o consumo e o desperdício de energia é fundamental. Ficar no escuro significa voltar-se para si, desplugar-se e olhar em volta.

Boa reflexão a todos! Eco_sds.

NJA na Jornada de Comunicação e Artes

O Núcleo de Jornalismo Ambiental Santos e região organizou nesta tarde a mesa-redonda Meio Ambiente e Comunicação, dentro da Jornada de Comunicação e Artes da UniSantos. Como Coordenadora de Formação e Cultura, falei sobre pautas ambientais, a necessidade de se aprofundar nos temas ambientais, e o papel de responsabilidade do jornalista em relação às informações que estão sendo negadas aos leitores sobre os desdobramento do aquecimento global na região.

Aproveito para deixar um convite para o Convers.ações, nosso projeto de formação continuada, que será retomado na 2ª feira, dia 30, às 19, no Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista, que fica na Av. Ana Costa, 25, Vila Mathias, Santos. Mais informações pelo telefone: 3219-2546 (horário comercial).

Valeu Praia - Ecosurfi

A Agenda tá repleta neste finde em Santos. Segue divulgação do Valeu Praia, da galera do Ecosurfi. Sucesso, Malavolta!

Neste sábado e domingo, Itanhaém e Santos, respectivamente, receberão a segunda edição do "Valeu Praia".

Celebrar o término do verão com a ação de despoluição das praias e conscientizaçã o da população é a proposta da Sufrider Foundation Brasil em parceria com a Ecosurfi.

Preservar nosso patrimônio ambiental e conscientizar a população da importância em manter as praias limpas e águas, mares e oceanos conservados. E melhor, aproveitar o finalzinho do verão para reunir mutirões para uma grande ação de limpeza das praias. Este é o objetivo da campanha Valeu Praia – Campanha Nacional de Limpeza das Praias. O movimento, realizado em diversas praias do Brasil, acontece em Santos e Itanhaém, por iniciativa da Sufrider Foundation Brasil em parceria com a Ecosurfi.

O Valeu Praia será realizado nas cidades da Baixada Santista, neste final de semana: em Itanhaém, no dia 28 de Março, sábado, e em Santos, dia 29 de Março, domingo. As equipes, que reúnem grande número de voluntários, entre surfistas, empresários, barraqueiros, alunos, escoteiros, artistas e freqüentadores da orla, saem em mutirão recolhendo as sujeiras, lixos, microlixos (bituca de cigarro, canudinhos, etc) e demais detritos poluentes nas areias das praias das cidades.

O Valeu Praia chega para sensibilizar a população da importância de manter as areias e mares das praias limpos e livres da poluição. Esta ação nacional de limpeza das praias acontecerá simultaneamente neste mês de março nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará e tem como meta conscientizar os banhistas sobre a gravidade do lixo jogado nas praias, que além da poluição pode gerar doenças e acabar com a vida muitas espécies marinhas que precisam de água limpa para sobreviver.

A Campanha promovida pela Sufrider Foundation Brasil, em parceria com a Ecosurfi, tem patrocínio de Restaurante Tia Lena, Santos e Região Convention e Visitors Bureau, Inteligência Ambiental, Santos Offshore International Expo and Fair, Projeto Cine Surf, Ativa Ambiental, NSL Elétrica, Fire Mídia Comunicação, Bola de Neve, Di Fiori Pizzaria, Escolinha de Surf Feminino de Santos e Fruto d água Surf Shop.

INFORMAÇÕES DO EVENTO:
EM ITANHAEM
Data: 28 de Março – Sábado
Local: Praia dos Sonhos
Horário: 9h às 12h

EM SANTOS
Data: 29 de Março – Domingo
Local: Canal 2
Horário: 9h às 12h

Inscrições: as inscrições podem ser feitas pelo e-mail ecosurfi.brasil@ gmail.com, porém no dia os voluntários e interessados poderão participar abertamente do evento.

Navio Greenpeace

Texto do amigo Jorge Cordeiro. Por compromissos de trabalho, não pude estar no seminário. Segue relato. O navio está atracado até amanhã, às 17h no armazém 29 do Cais Santista.

Seminário do Greenpeace: os caminhos para o Brasil não chegar atrasado ao futuro

Evento realizado nesta sexta-feira (27) a bordo do navio Arctic Sunrise em Santos reuniu representantes de ONGs, Congresso Nacional e governo estadual para discutir o papel de cada setor da sociedade no enfrentamento da crise climática

Santos (SP), 27 de março de 2009 - O Brasil tem os meios e os recursos para enfrentar com eficácia a crise climática, mas precisa agir o quanto antes para não chegar atrasado ao futuro. A sociedade civil tem que pressionar governos e empresas, os Estados têm que avançar nas questões ambientais sem depender tanto do governo federal e as empresas têm que aumentar sua produtividade para diminuir as emissões de CO2. Essas foram algumas das conclusões do seminário Mudanças Climáticas: os Desafios Políticos e Econômicos no Cenário Brasileiro, realizado a bordo do navio Arctic Sunrise, do Greenpeace, no porto de Santos (SP).

Em pouco mais de três horas de debate, os participantes apresentaram as oportunidades políticas e econômicas que se abrem ao Brasil nesse momento em que o mundo discute os melhores caminhos para enfrentar a crise climática. Entre os presentes ao evento estavam o Secretário Estadual de Meio Ambiente de São Paulo, Francisco Graziano; o prefeito de Santos, João Carlos Papa; Antonio Carlos Mendes Thame, deputado federal (PSDB-SP), o consultor Markus Frank, da McKinsey; e Rubens Born, do Instituto Vitae Civilis e do GT Clima; além de Sérgio Leitão, diretor de Campanhas do Greenpeace.

"O importante de encontros como este organizado pelo Greenpeace é que há uma grande diversidade de participantes, o que enriquece e democratiza o debate", avaliou Francisco Graziano, secretário estadual de Meio Ambiente de São Paulo, que abriu o encontro em Santos. Ele foi ao seminário depois de participar da instalação do Conselho de Gestão de três áreas de proteção ambiental (APAs) na Baixada Santista.

"Os Estados têm que aproveitar sua certa autonomia do governo federal e avançar nas questões ambientais", disse ele.

Para o deputado federal Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), também presente ao seminário, é preciso criar instrumentos fortes - fiscais e leis compulsórias - para serem usados na defesa do meio ambiente.

"Precisamos também de vontade política, mas esta não nasce por geração espontânea, é preciso que a sociedade pressione os governantes. Para a sociedade se organizar e exercer sua legítima pressão para que os temas ambientais entrem na agenda política, ela precisa conhecer melhor o assunto. É aí que o Greenpeace entra muito bem na história, promovendo eventos como este e divulgando seus resultados", afirmou o parlamentar.

Ao apresentar o estudo O Brasil na Economia de Baixo Carbono, Markus Frank, consultor da McKinsey, revelou que um dos caminhos que temos para mantermos a temperatura do planeta em 2 graus Celsius, é melhorar a produtividade brasileira em até 10 vezes num espaço de 40 anos. Sem isso, dificilmente o país conseguirá reduzir suas emissões de efeito estufa.

Rubens Born, do Instituto Vitae Civilis, deixou claro que o Brasil não pode ficar se escondendo atrás de países em desenvolvimento mais pobres para evitar se comprometer com metas de redução de emissões de gases do efeito estufa.

"Já temos condições de fazer nosso dever de casa", afirmou durante sua exposição.

Para Guarany Osório, coordenador da campanha de Clima do Greenpeace, a discussão foi produtiva e pode ajudar a mobilizar as pessoas e governos.

"Trazer a tona essa discussão dos desafios políticos e econômicos das mudanças climáticas é sempre oportuna e fundamental para salvar o planeta. Os governantes do mundo estão lentos de um modo geral, e o Brasil não é diferente, na apresentação de propostas firmes para se enfrentar o problema", afirmou. Para ele, o Brasil tem todas as condições de liderar as discussões climáticas na próxima reunião da ONU sobre o assunto, que acontece em dezembro na cidade de Copenhague. É nessa reunião que será discutido o futuro do Protocolo de Kyoto - e do planeta como um todo.

O seminário realizado pelo Greenpeace em Santos faz parte da expedição Salvar o Planeta: É Agora ou Agora que está no litoral paulista após visitar seis cidades brasileiras ao longo de três meses.A expedição foi iniciada em Manaus, em janeiro, e passou por Santarém, Belém, Fortaleza, Salvador e Rio de Janeiro.

Fotos do evento: http://www.greenpeace.org.br/fotos/barco

terça-feira, 24 de março de 2009

É agora ou agora

Arctic Sunrise participa de atividade no Parque Estadual Marinho da Laje de Santos

Navio do Greenpeace chega a cidade para mostrar a importância de se proteger os oceanos no combate às mudanças climáticas. Visita integra expedição Salvar o Planeta. É Agora ou Agora.

O navio Arctic Sunrise, do Greenpeace, chega na manhã desta quarta-feira (25/3) a Santos (SP) para mostrar a importância de se proteger os oceanos para combater as mudanças climáticas. Sua primeira parada será no Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, onde haverá uma série de atividades - como mergulho recreacional, observação de baleias e anilhamento e soltura de tartarugas marinhas - para mostrar que é possível explorar e pesquisar a região de maneira sustentável.

As atividades são organizadas em parceria com as ONGs locais Instituto Laje Viva, Projeto Tamar, Centro de Estudos para a Conservação Marinha e a Associação de Operadores de Mergulho da Laje de Santos.

O navio ficará ancorado próximo à Laje e receberá a visita do prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa; do diretor do Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, Júlio Vellardi, além de representantes do projeto Tamar. No final da tarde o Arctic Sunrise seguirá para o Porto de Santos, onde ficará aberto à visitação pública no fim de semana (dias 28 e 29/3).

A visita do Arctic Sunrise a Santos faz parte da expedição Salvar o Planeta. É Agora ou Agora que desde janeiro percorre diversas cidades brasileiras para expor os nossos maiores problemas ambientais e as soluções viáveis. O navio já passou por Manaus, Santarém, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Rio de Janeiro e, agora, Santos.

Conheça a nossa página especial da expedição:

http://www.greenpeace.org.br/cop/

sábado, 21 de março de 2009

Dia Mundial da Água

No Dia Mundial da Água (22 de março), prefiro lembrar das soluções para minimizar a escassez e a distrição desigual desse recurso renovável. Em primeiro lugar, as empresas representam 70% do consumo da água tratada. Ou seja, o setor privado deve se ocupar em implantar sistema de reuso da água e tratamento dos efluentes antes de despejá-los de volta nos rios, contaminando mananciais.

O poder público também pode ajudar, sancionando leis que imponham a capatação de água de chuva para uso não doméstico em edifícos públicos e prédios residenciais. Afinal, quem precisa regar o jardim com a mesma água destinada para preparar alimentos? As calçadas, então, quanta honra lavá-las com água tão nobre. É, porque a população continua ensaboando as frentes de suas casas e jorrando água pela mangueira.

E o cidadão comum pode economizar mudando seu comportamento, fechando a torneira ao escovar os dentes, mantê-la fechada até enxaguar a louça, acumular roupa para que a máquina de lavar seja usada com sua capacidade máxima, entre outras ações.

Continuo acreditando na força do 1+1. E você?

Acompanhe mais sobre o debate no Faça a sua parte.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Uso racional da água

Vocês assistiram o André Trigueiro no programa da Ana Maria? Que sacada da ANA (Agência Nacional das Águas) de entrar nos dois programas de audiência povão, como a Ana Maria e o Big Brother, para falar do uso racional da água.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Mar de sujeira


Olhem só a capa do Diário do Grande ABC de hoje. Lamentável, não?

Seminário no LN



Mostrar as consequências práticas do aquecimento global nas regiões litorâneas é o objetivo do seminário, organizado pelo Centro de Experimentação em Desenvolvimento Sustentável do Litoral Norte (CEDS), através da parceria com o RealNorte (colegiado de 12 entidades ambientalistas), a Universidade Católica de Santos e a Petrobras.

Na ocasião, o Instituto Geológico (IG) da USP ainda irá apresentar as áreas de risco e haverá também simulação, cases e sugestões para mitigar os efeitos do aquecimento global.

Fica o recado para quem puder participar.

terça-feira, 17 de março de 2009

Recuperação de área de mangue

São Vicente dá exemplo de Educação Ambiental e leva hoje (17) e quinta-feira (19) alunos de escolas municipais para uma aula prática de replantio de mudas no Sest/Senat. O projeto Remangue objetiva a conscientização ambiental e preservação do manguezal, incluindo ainda a proposta de criação de um viveiro de mudas e a organização da comunidade do bairro Náutica III, envolvida com o extrativismo animal.

Com parceria da Universidade Santa Cecília (Unisanta) e Sest/ Senat e Secretaria de Educação de São Vicente, o projeto teve início em 2005, mas implantado em São Vicente em 2008.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Você tem fome de quê?


O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) está convocando a população brasileira a colaborar com o novo relatório de Desenvolvimente Humano que será publicado em 2010. A partir das opiniões, será definido o tema do relatório.

Do que o brasileiro precisa é a reflexão que o PNUD propõe. Cada um tem um ponto de vista, daí o nome Brasil ponto a ponto.

Dê seu pitaco no site: http://www.brasilpontoaponto.org.br

5Rs

Divulgando...

Repense, Recuse, Reutilize, Reduza e Recicle!
É possível fazer mais: Venha ao lançamento da Coleção Consumo Sustentável e Ação no próximo dia 18, quarta, às 20h no Sesc Pompéia. A publicação é uma realização do 5 Elementos com co-edição da Imprensa Oficial e apoio do Instituto HSBC Solidariedade.

A coleção é uma ferramenta pedagógica para a inclusão da educação ambiental na rotina escolar, espaços educativos e comunidade e objetiva promover a cultura da sustentabilidade por meio da difusão dos conceitos dos 5Rs. Aborda os temas consumo, mudanças climáticas, gestão de resíduos sólidos e atitudes sustentáveis.

Após o lançamento a coleção estará disponível para download no site www.5elementos.org.br no link ECOPRODUTOS. Caso você queira a publicação impressa o valor é de R$15.

sábado, 14 de março de 2009

Especialização em Mudanças Climáticas


O curso de Especialização em Mudanças Climáticas, Seqüestro e Mercado de Carbono é o primeiro a acontecer no Brasil e conta em seu corpo docente com destacados especialistas que atuam em algumas das entidades mais bem conceituadas do Brasil e do Mundo como o INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE (IPCC) (NOBEL-2007), Ministério da Ciência e Tecnologia (CPTEC, INPE, AEB), Ministério do Meio Ambiente (MMA), United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC), USP (CENA, IEA, ESALQ), FGV, Centro de Excelência em Pesquisa sobre Armazenamento de Carbono (CEPAC, PUCRS), Instituto Ecoar (SP), Instituto Ecoclima (PR), Universidade Positivo (PR) entre outros. O curso proporciona formação sólida e aprofundada a respeito das causas e conseqüências do principal problema ambiental deste século, o aquecimento global. Aborda aspectos tecnológicos, humanos, ambientais, jurídicos, políticos, culturais e de mercado estimulando a formação de pensamento crítico a respeito do modelo de desenvolvimento, dos mecanismos institucionais, do posicionamento dos diferentes blocos de países, da aplicação dos acordos globais, as Convenções do Clima, os impasses do Protocolo de Kyoto e as negociações pós 2012.

CARACTERÍSTICAS

• Promovido e coordenado pelo Instituto Ecoar e pelo Instituto Ecoclima – entidades da sociedade civil que há mais de 10 anos atuam na área climática – em parceria com a Universidade Positivo;
• Conteúdo atualizado, pragmático, analítico e crítico;
• Ministrado por especialistas, mestres, doutores e membros do ITERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE (IPCC)
• O curso compensa as emissões de GEE por ele geradas;
• Networking com profissionais que atuam nas questões climáticas.

ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA

Módulos seqüenciais realizados mensalmente, aulas presenciais expositivas, aulas experimentais, sessões virtuais, estudos de caso, discussões e trabalhos em grupos, palestras e seminários, publicação dos trabalhos de conclusão de curso.

MÓDULOS PRESENCIAIS
São Paulo

1. Introdução às Mudanças Climáticas e ao Seqüestro de CO2 no Brasil e no Mundo;
2. Legislação, Políticas Públicas e Governança Climática;
3. Engenharia para as Mudanças Climáticas, Eficiência Energética e Energias Renováveis;
4. Educação para as Mudanças Climáticas: os diferentes papéis dos atores sociais e aspectos éticos;
5. Estudos Metereológicos e Modelos Climáticos;
6. Seqüestro de Carbono: Uma visão sistêmica, desde o desenvolvimento tecnológico até implantação de projetos de grande escala;
7. Mercado de Carbono e MDL: Conceito, Aplicação e Distorções no Brasil e no Mundo;
8. Fixação, Quantificação e Balanço de CO2 na Biomassa e no Solo;
9. Metodologia de Pesquisa Científica, Orientação para o TCC;
10. Desmatamento, Queimadas e Conservação de Florestas e REED;
11. Seqüestro de Carbono: Captura, Transporte e Armazenamento Geológico de CO2;
12. Economia do Clima;
13. Glaciologia;
14. Mudanças Climáticas: o ponto de vista da sociedade civil;
15. Planejamento e Gestão Estratégica para as Mudanças Climáticas Globais;
16. Biocombustíveis e Bioprodutos;
17. Mercado de Carbono: Medidas Compensatórias, Neutralização de Emissões, Certificação e Selos;
18. Mercado de Carbono: Elaboração de Projetos.


PROFESSORES

• Luiz Gylvan Meira Filho (Nobel 2007);
• Carlos Cerri (Nobel 2007);
• Thelma Krug (Nobel 2007);
• Paulo Cunha (Nobel 2007);
• Marcelo Theoto Rocha;
• Haroldo Machado Filho;
• Joao Marcelo Ketzer;
• Gilvan Sampaio;
• Ricardo Rodrigues;
• Miriam Duailibi;
• Marco Aurélio Ziliotto;
• Eduardo Quartim;
• José Roberto Moreira;
• Gabriela Priolli;
• Divaldo Rezende

PERIODICIDADE, DIAS, HORÁRIOS E DURAÇÃO

• 18 meses
• Carga horária 470 horas-aula;
• Aulas mensais - sexta-feira das 18:30 às 22:30 hs e Sábado das 8:30 às 12:30 hs / 13:30 às 17:30hs;
• Sessões virtuais mensais - sábado das 8:00 as 12:00 hs;
• Visitas técnicas - serão realizadas nas proximidades da Cidade de onde estiver sendo realizado o Curso;
• Preparação do TCC;
• Seminário.

INSCRIÇÕES e INVESTIMENTO

Inscrições abertas, aulas com início em MAIO de 2009. Enviar ficha de interesse.

São Paulo
Investimento: MATRÍCULA + R$ 600,00 (mensais)
Local
INSTITUTO ECOAR PARA A CIDADANIA
Rua Rego Freitas, 454, 2º andar
Vila Buarque - São Paulo - SP
CEP 01220-010 Tel.: 11 3129 5765
fale@ecoar.org.br

Na contramão

Segundo o relatório do PNUMA sobre as emissões de carbono, o Brasil aumentou sua produção em relação ao patamar de 1990, ano base para o Protocolo de Kyoto. Isso não se deve ao desmatamento, nosso inimigo número 1, uma vez que o uso do solo foi deixado de lado nas avaliações.

No blog do Marcelo Leite, da Folha, mais detalhes sobre o relatório

sexta-feira, 13 de março de 2009

Meat the truth


Depois de Uma Verdade Inconveniente, de Al Gore, conheça Meat the Truth, Uma Verdade ainda Mais Inconveniente. Protagonizado pela deputada do Partido pelos Animais dos Países Baixos, Marianne Thieme, mostra que 18% das emissões de gases no mundo são advindas da agropecuária.

Em detalhes, e de maneira bem didática, a deputada vai nos conduzindo à grave realidade da produção de carne no mundo e suas consequências para o aquecimento global. O gás metano, emitido pelos animais durante o processo digestivo, é 21 vezes mais poluente que o Dióxido de Carbono (CO2). Levando em consideração que no Brasil há mais gado que gente para suprir a demanda interna e externa, temos um grande problema.

Como sou vegetariana há quase 3 décadas, posso falar sem constrangimentos. Não é preciso que todos deixem de comer carne, mas se pelos menos uma vez por semana conseguirem reservar um dia da semana para se alimentar de fontes que não envolvam o sacrifício animal, o planeta agradece. Não acredito no radicalismo, então um meio-termo já ajuda.

Pense nisso. Assista Meat the Truth.

Baixo Carbono

Hoje, o Planeta Sustentável, site da Abril, está realizando um evento sobre a indústria de baixo carbono do país. No site, é possível ter acesso ao relatório feito pela Consultoria MCKinsey sobre a situação no país, e acompanhar com fotos, vídeos e matérias tudo sobre o encontro:

http://planetasustentavel.abril.com.br/especiais/mckinsey/

De acordo com a pesquisa, o Brasil tem grande potencial para diminuir a emissão de gases de efeito estufa (GEE). No documento apresentado foramsugeridas mais de 120 iniciativas para os principais setores da economia. Atualmente, o país lança na atmosfera 5 tCO2e por pessoa, descontando o desmatamento. E pior, estamos em uma curva ascendente.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Lixo reciclado em crise

Enfim, a crise bate à porta das cooperativas de catadores de reciclados, que reduziu em quase dois terços suas atividades. E pior, o país importa lixo tecnológico dos Estados Unidos. O cenário está bem definido por Washington Novaes, em sua coluna no Estadão.

Vale a leitura: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090227/not_imp330557,0.php

terça-feira, 10 de março de 2009

Plano Diretor

Aqui em Santos estamos em pleno processo de revisão do Plano Diretor. A iniciativa está envolvendo toda a cidade, desde a Câmara de Vereadores a associações como o Fórum da Cidadania, que promove um curso sobre os vários temas que englobam o assunto a partir de abril.

Hoje, às 19h, no Sesc Santos, haverá um debate sobre a Lei de Uso e Ocupação do Solo. No site da prefeitura é possível acompanhar o cronograma das reuniões:
http://www.santos.sp.gov.br/frames.php?pag=/planejamento/plandir.php

E o que isso tem a ver com meio ambiente? Tudo. O Plano Diretor define as atividades que cada zona da cidade terá. Aqui em Santos, um dos problemas mais graves é a falta de circulação da brisa do mar por conta dos edifícios gigantescos na Orla da Praia. Não há como reverter, mas há como traçar diretrizes para novos empreendimentos, ainda mais no momento de franca expansão imobiliária no qual vivemos.