Em reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano de Santos (CMDU), dia 23, foi apresentado o Plano de Arborização para a cidade, dentro das atividades do programa Município Azul e Verde, do Estado de São Paulo.
Durante a apresentação foram mostrados alguns problemas enfrentados pelo Departamento de Parques e Áreas Verdes (DEPAV) quanto ao plantio e manutenção de mudas e árvores, espécies inadequadas para áreas da cidade, vandalismo e perda de espécies.
Um dos maiores problemas, conforme os relatos, é a falta de consciência de parte da população que depreda as árvores de diversas formas, desde a simples colocação de placas até o anelamento, que consiste em fazer uma poda superficial da camada do tronco em torno na árvore, impedimento a chegada de nutrientes às raízes, levando a espécie à morte. Conforme dados da prefeitura, mais de mil mudas são perdidas por vandalismo.
Para dar início à elaboração do Plano de Arborização, haverá ainda um inventário detalhado da população vegetal da cidade. Os dados existentes hoje em Santos Digital, com fotos locais e de satélite, são de 2002, e serviram parcialmente de base para o estudo de áreas verdes de Santos, realizado por um grupo de pesquisadores da Universidade Santa Cecília, divulgado no Dia do Meio Ambiente.
Para Alexandra Sampaio, integrante do grupo de estudo das áreas verdes, o município continua em desequilíbrio com áreas (bairro Campo Grande) com índice de área verde menor do que 0,8 por habitante por metro quadrado, sendo que o ideal é 15, sugerido pela Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU).
Por hora, a prefeitura apresentou as diretrizes do plano, com objetivos e sugestões de mudanças como a possibilidade de compensação ambiental de empreendimentos em áreas públicas e privadas e ainda a possibilidade de o munícipe realizar a poda de árvore em frente a sua residência, com autorização da prefeitura através de ofício.
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