domingo, 16 de março de 2008

Desenvolvimento Sustentável 2

Diferentemente de São Paulo, na região metropolitana da Cidade do México e emissão de CO2 é proveniente da queima de combustíveis fósseis gerados a partir do transporte. Segundo Laura Mitzi Barrientos, da secretaria de meio ambiente do estado do México, falta ainda um gerenciamento mais adequado dos resíduos sólidos urbanos, uma vez que não há aterros sanitários, apenas lixões. Com mais um agravante. O saneamento básico cobre somente 23% da região.

A qualidade do ar é um dos problemas mais urgentes e que mais afetam diretamente os moradores do estado e da zona metropolitana, que agrega 67 municípios. De acordo com um levantamento feito em 2007, o ar da região esteve em condições regulares em apenas 145 dias do ano. A meta para o estado para 2008 é de 220 dias. Otimista, Laura aposta na mudança de hábitos para transformar o entorno.

Ainda na América Latina, o representante da Argentina, César Mackler, secretário de meio ambiente da província de Santa Fé, falou das frequentes inundações e tempestades de granizo que acometem a região. Os esforços, segundo Mackler, são para que a população aprenda a conviver com a água, com ações de prevenção e adaptação, privilegiando os setores mais desprotegidos, diminuindo a vulnerabilidade. Ao finalizar, Mackler afirmou que o modelo de consumo em vigor é insustentável e as políticas devem ser coerentes e haver compromisso com o desenvolvimento sustentável. "A luta contra as mudanças climáticas é a luta contra a desigualdade e a pobreza", concluiu.

A água também é tema na região da Toscana, da Itália. Conforme Marco Betti, Ministro de Água, Proteção do Solo, Biodiversidade e Desenvolvimento de Regiões de Montanhas, os períodos de seca apresentam-se mais intensos e houve uma diminuição da vazão do Rio Arno em cerca de 87% no ano de 2007, em comparação às séries de 2001 a 2003. Para minimizar o cenário, Betti destaca a economia de água como fundamental. “É preciso também investir nas áreas urbanizadas já existentes, limitando a extensão das áreas construídas”, defende.

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