A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) esteve reunida em sua sede, em Nova Iorque, para debater sobre as mudanças climáticas decorrentes do aquecimento global. A reunião realizou-se entre 31 de julho e 1º de agosto.
O encontro, denominado "O Impacto do Debate Será Neutralizado", foi em caráter informal, mas com o objetivo claro de se chegar a um consenso científico em torno do tema. De acordo com notícia do site da ONU, o ex-presidente chileno, Ricardo Lagos, que participou da reunião, disse que os líderes reconhecem a necessidade de um “acordo novo e mais sofisticado” que venha a suceder o Protocolo de Kyoto.
As conseqüências do aquecimento global vão desde o furacão Katrina, que devastou a belíssima cidade de Nova Orleans, ao sul dos Estados Unidos, ao derretimento das geleiras na Antártida. O que vem de brinde é o calor e frio excessivos, mudanças bruscas, mais catástrofes climáticas e por aí em diante.
Hoje, no Brasil, as mudanças climáticas ameaçam os arrecifes, por conta do aquecimento dos mares, os biomas das florestas tropicais que não conseguem se adaptar às mudanças, a fúria das ondas, que em 2005 acabaram com as muretas da Ponta da Praia, aqui em Santos, e a lista segue.
Os impactos são globais e locais. E a ONU declara sua preocupação com os países em desenvolvimento, que são os mais atingidos pela crise climática, provocada justamente pelos mais desenvolvidos e poluidores, vide Estados Unidos.
Para compensar as emissões de carbono decorrente dos deslocamentos até Nova Iorque, local da reunião, a ONU comprometeu-se em investir em um projeto ecológico no Quênia. O próximo encontro acontece em setembro, e antecede a conferência sobre mudanças climáticas em Bali, em dezembro.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário