À primeira vista, classifica-se lixo aquilo que não serve mais, os rejeitos. O que não tem utilidade pra uns, tem valor de moeda cambial pra outros. Então, é preciso começar a questão da coleta e reciclagem de resíduos urbanos por aí. Essa é a visão do manual Coleta Seletiva, do Instituto Polis, desenvolvido por Elisabeth Grimberg e Patricia Blauth.
O problema levantando pelo manual diz respeito à qualidade do produto para reciclagem, que encontra-se justamente na triagem feita pela população. O lixo para reciclagem deve estar limpo, livre de resíduos como restos de alimentos sólidos e líquidos, caso contrário perde-se seu valor de aproveitamento.
A estimativa é que apenas 3% do lixo que chega a uma usina podem ser recuperados, por conta da má conservação ou inadequação da primeira etapa de triagem, feita pela população individualmente.
No caso do lixo residencial, pode ser dividido em duas grandes categorias, orgânico e reciclável. Reciclável é papel, vidro, alumínio e plástico. As embalagens e plásticos devem ser levadas e secadas para evitar a deterioração do material até chegar ao destino final.
No processo de reciclagem, se comparado ao tradicional, há ganhos ambientais e economia de recursos não-renováveis. A redução de energia na produção de papel reciclado, por exemplo, pode chegar a 74%. O mais rentável em termos ambientais é o alumínio, que traz economia de energia de até 97%.
Se considerada a economia da matéria-prima, o vidro é o mais ecológico, poupando 100% do recurso. Com a produção de papel reciclado salvam-se 20 pés de eucalipto por tonelada de papel.
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