domingo, 30 de setembro de 2007

Vegetarianismo e meio ambiente

O vegetarianismo pode ajudar na desaceleração do aquecimento global. Como? Diminuindo o consumo de carne. Por conta de vários fatores ligados ao processo de criação bovina e suína, polui-se nascentes, produz-se gás metano com os dejetos dos animais e seu abate, entre outros impactos.

Além da questão ambiental, há a postura ética com os animais. Ao descobrir como os animais são criados e abatidos, muitos desistem de comer carne. Como bem disse minha amiga Andrea, temos tecnologia e inteligência para desenvolver alimentos com o mesmo valor proteico da carne.

Não consumo carne há mais de 20 anos e sou testemunha que é possível sim manter-se saudável sem proteína animal. E já que o tom é em primeira pessoa, deixei de registrar que meu irmão Bokka (baterista do Ratos de Porão) saiu na matéria especial da Revista Vegetariana, edição n°11, sobre a galera do metal que é vegê ou vegana.

Para o Bokka, que é também super chef vegano, animais são amigos, não comida. Creio que essa máxima resume bem a idéia.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Local e global

Tendo em vista que ações locais têm desdobramentos globais, o ICLEI Brasil apresenta para o governo paulista um projeto de lei com políticas públicas para o clima.

Além das ações já conhecidas como coleta seletiva, opção por energias limpas e renováveis, Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), há ainda a inclusão das compras públicas sustentáveis.

Conforme a minuta do projeto de lei, a "Política Municipal de Mudança do clima tem por objetivo assegurar a contribuição do município de São Paulo (...) de alcançar a estabilização das concentrações de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera num nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no sistema climático, num prazo suficiente que permita aos ecossistemas adaptarem-se naturalmente à mudanca do clima que assegure que a produção de alimentos não seja ameaçada e que permita ao desenvolvimento econômico prosseguir de maneira sustentável."

Houve consulta pública no último dia 25, e ainda há espaço para participação da comunidade no projeto de lei.

Energia solar

Acontece na sede da UMAPAZ – Universidade Livre do Meio Ambiente e Cultura de Paz, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, cursos do Programa de Capacitação para o Uso de Energia Solar.

Com duração de 2 a 12 horas, os cursos são gratuitos e têm por objetivo a capacitação e treinamento em energia solar para engenheiros projetistas, arquitetos, instaladores prediais e professores multiplicadores.

Mais informações sobre energia solar no site do Cidades Solares.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Alternativas ao transporte individual

Passado o Dia Mundial sem Carro, com adesão bastante tímida em São Paulo, o que podemos fazer de concreto para diminuir os impactos da emissão de gases por conta da queima de combustíveis fósseis como a gasolina, derivada de petróleo?

1. Optar por combustíveis limpos, como biodisel, álcool (limpo na combustão, mas nem tanto na produção);
2. Depender mais do transporte público e veículos alternativos, como bicicleta;
3. Planejar o dia para evitar deslocamentos desnecessários, caso o transporte individual seja imprescindível.

Economizando o planeta

Enquete da semana do Carbono Zero revelou que as pessoas estão dispostas a consumir menos para poupar o planeta. E 100% delas mostraram disponibilidade para encarar a mudança de postura.

sábado, 22 de setembro de 2007

Programação sem carro

Gilberto Kassab (Prefeito de São Paulo) dá exemplo e vai de ônibus para a abertura da programação do Dia Mundial sem Carro. Ele conseguiu fazer o percurso em 30 minutos.

Para quem está em São Paulo, confira no site Nossa São Paulo a programação do Sesc por região.

Em Santos, as atividades acontecem na Ponta da Praia, em frente ao Aquário, das 9 às 13 horas, com apoio da CET e prefeitura, além da participação da Liga Santista de Ciclismo, Associação Brasileira de Ciclistas (ABC) e a Associação dos Ciclistas de Santos (Ciclosan).

Já em Bertioga, no Litoral Norte, a Agenda 21 local organiza um passeio ciclístico das 15h às 18h, com saída na praça Jardim Veleiro, ao lado do Mercado do Peixe.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Dia da Árvore


No Dia da Árvore escolhi o Pau Brasil para lembrar que nosso país leva o nome de uma árvore e, infelizmente, estamos na lista dos países que mais emitem gases CO2 por conta do desmatamento da Floresta Amazônica.

Mas momentos singelos como o plantio de uma muda de Pau Brasil por uma professora do Guarujá, a Shirley Araújo, comovem de verdade. Ela levou a turma para o Jardim Botânico de Santos, trocou vales-mudas distribuídos pelo projeto Planeta no Capricho, após a exibição do filme "Uma Verdade Inconveniente", do Al Gore e plantou a muda de Pau Brasil na escola. Valeu, Shirley.

Dia Mundial sem Carro


Amanhã é o Dia Mundial sem Carro e é momento de reflexão sobre nosso impacto individual sobre a aceleração do aquecimento global.

Várias atividades vão acontecer em Sampa, como a "Virada Esportiva", aqui na Baixada vai ter bicicletada e em mais de 1.500 cidades do mundo. E parte de cada um deixar o carro em casa neste sábado e ver como seria apenas um único dia sem depender de um veículo de transporte individual.

Na Capital a programação é extensa, com envolvimento da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, unidades do Sesc, entre outros movimentos. Como por exemplo o Dia Sem Carro da Bicicletada, que começa às 9h com atividades lúdico-educativas na Praça do Ciclista, que fica na altura do número 2.440 da Av. Paulista (próximo à Estação Consolação). A Massa Crítica sai às 15h (concentração a partir das 14h).

Aqui cabe um parênteses para falar da Massa Crítica (Critical Mass). O movimento surgiu nos idos de 90, em São Francisco e se espalhou pelo mundo. A Massa Crítica não é uma organização, uma ONG ou algo do tipo. É apenas um grupo que se une para barganhar seu espaço na malha viária.

Em São Paulo, no dia 31 de agosto, aconteceu a Bicicletada dos Executivos (foto), que reuniu mais de 60 pessoas de terno, gravata e tailleurs em plena happy hour, saindo da Praça dos Ciclistas, na avenida Paulista.

O objetivo do Dia Mundial sem Carro é repensar a forma de locomoção nas grandes cidades, exigir transporte público de qualidade e ver que outras maneiras são viáveis. Sugestão pra abrir a cabeça: Apocalipse Motorizado

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Pegada de carbono

Deixar o carro na garagem uma vez por semana pode trazer ganhos ambientais significativos. Segundo cálculos do Instituto Akatu, essa rotina repetida durante um ano (52 dias) poupa o que uma árvore nativa da Mata Atlântica absorve durante 37 anos pelo processo de fotossíntese em seu crescimento.

O mesmo estudo apontou que dois dias utilizando o carro emitem tanto CO2 quanto um mês de metrô. Já a Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET) estima que 4,2 milhões de pessoas se locomovem de carro diariamente em São Paulo, com uma ocupação de 1,2 pessoas por veículo, provocando diversos problemas decorrentes do excesso de veículos na cidade. Em contrapartida, o Metrô calcula que transporta, em média, 2,1 milhões de pessoas todos os dias.

Todo indivíduo deixa sua pegada de carbono. E como mostram os dados, a opção de transporte influencia no resultado final da conta da emissão de gases poluentes na atmosfera, responsáveis pela aceleração do aquecimento global.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Sem carro e de olho no Tietê


A Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica promove atividades para o Dia do Rio Tietê e o Dia Mundial sem Carro, no dia 22 de setembro. O objetivo é chamar a atenção dos paulistanos para a questão da poluição do rio e da emissão dos gases poluentes provenientes da queima de combustíveis fósseis, como a gasolina.

Paulistanos e outros mais cidadãos de várias metrópoles no mundo, como Tóquio e Bogotá, serão convidados a deixar o carro em casa e participar de passeios ciclísticos, caminhadas, atividades físicas, e muito mais.

No dia 22, às 9 horas, a Rede das Águas realiza uma "barqueata" (foto edição 2006) no Rio Tietê, no trecho entre as pontes Cruzeiro do Sul e das Bandeiras. A programação inclui ainda atividades culturais, artísticas e esportivas, com a participação do Clube de Amigos da Bike, com bicletada; do Voluntariado da SOS, com caminhada e da Equipe Motorola SOS Mata Atlântica de Aventura, que conduzirá a navegação em botes infláveis, caiaques e barcos a remo com esportistas dos Clubes Pinheiros, de Regatas e do Tietê.

Para ter um panorama da situação do Tietê e sobre bacias hidrográficas, gestão da água assim como o resultado das análises do monitoramento, basta acessar o site Rede das Águas

Sem carro
O Dia Mundial sem Carro é uma iniciativa do movimento Nossa São Paulo, outra cidade e chama para a reflexão. Segundo estimativas da CET de São Paulo, cerca de 500 carros novos passam a circular na cidade por dia. Um único dia dedicado ao transporte público traz um ganho significativo para diminuir a emissão de CO2 na capital. Vale lembrar que um ônibus equivale a 50 automóveis.

Óleo de cozinha 3


O Núcleo Bandeirante Santos, da Ponta da Praia, continua na campanha de arrecadação de óleo de cozinha usado. No final de semana do Dia de Limpar o Mundo (15 e 16) foram doados 25 litros (foto). O local já arrecadou cerca de 200 litros.

Para quem quiser doar, a seguir a lista de postos de coleta. Lembrando que o material coletado será enviado a uma empresa de reciclagem de São Paulo para ser transformado em material de limpeza. O núcleo está cadastrando entidades carentes para receber os produtos de limpeza revertidos no momento da doação do óleo.

Santos
Núcleo Bandeirante Ponta da Praia: Rua Jurubatuba, 157, próximo ao Complexo Rebouças. Às quintas-feiras e sábados, das 15h às 17h.

Colégio Sênior, Zona Noroeste: Av. Jovino de Melo, 358.

São Vicente
Estacionamento no Centro: Rua Martim Afonso, 214. De 2ª a sábado, das 7h às 22h.

Cubatão
3º DP: Av. Nações Unidas, 311. De segunda a sexta, das 8h às 20h.

Basta separar o óleo usado em garrafas pet e levar até os locais.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Compromisso com o meio ambiente

Durante o >seminário Mudanças Climáticas Globais: as conseqüências para o Litoral Paulista houve um tom quase uníssono sobre a responsabilidade individual sobre o agravamento da crise climática.

Adotar posturas mais sustentáveis, como economizar água, energia, combustível, praticar a coleta seletiva de resíduos domésticos, levar a própria sacola ao supermecado são exemplos práticos. Além disso, repensar o padrão de consumo predatório que não leva em consideração a pegada de carbono que deixamos, ou seja, os impactos do descarte indiscriminado de resíduos.

Hoje é segunda-feira, um ótimo dia para começar hábitos novos, como elaborar seu compromisso com o meio ambiente.

Mudanças climáticas afetam a moda

Cada vez mais a aceleração do aquecimento global influencia em áreas diversas, como a moda. Conforme publicação no The Wall Street Journal, (dica da Eco Trends & Tips), a indústria fashion também procura se adaptar ao novo quadro climático.

Em linhas gerais, as estações estão atrasadas e as ondas de calor duram mais e, ainda, há picos de calor intenso e frio intenso por um período mais curto, de acordo com os relatórios climáticos revelados no último relatório do IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (ONU).

Pensando nisso, a norte-americana Liz Claiborne já utiliza o expertise de especialistas no clima para criar estratégias. A convite da marca, o climatologista Radley Horton conversou com executivos da marca sobre tecidos, baixa temporada e vendas no varejo e novas abordagens para o mercado interno e externo.

domingo, 16 de setembro de 2007

Clean up the world

Hoje é o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. E neste finde acontece em vários pontos do mundo o Dia de Limpar o Mundo - Clean up the World. Procure na sua cidade as ações de entidades e ONGs e participe também desse dia de faxina e conserto da sua comunidade.

sábado, 15 de setembro de 2007

Mudanças climáticas em debate

O seminário Mudanças Climáticas Globais: as conseqüências para o Litoral Paulista, liderado pela frente parlamentar pró Agenda 21 do Estado de São Paulo, aconteceu hoje, aqui em Santos, e reuniu diversos técnicos, entidades representativas e ONGs para discutir o tema.

Divido em três mesas redondas, o seminário apresentou com detalhes os estudos realizados na região sobre os impactos locais da aceleração do aquecimento global. Com base em dados técnicos e precisos, pode-se partir para elaboração de políticas públicas capazes de lidar com o problema.

Durante as quase 10 horas de debate, a tônica que prevaleceu foi a da necessidade de se fazer um mapa das vulnerabilidades locais às mudanças do clima. Outro ponto destacado por vários palestristas foi a adoção de duas posturas em conjunto, a da mitigação da emissão de gases e a adaptação ao novo quadro climáticos que se apresenta.

A mesa de abertura foi coordenada pela deputada Maria Lucia Prandi (PT), como representante da frente parlamentar em apoio à Agenda 21. Participaram também Danielle de Araújo Magalhães, da Coordenadoria Geral de Mudanças Globais de Clima, Ministério da Ciência & Tecnologia (MCT), João Wagner da Silva Alves, coordenador do Proclima da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Sourak Aranha Borralho, do Comitê Organizador da Conferência de Meio Ambiente, Nina Orlow, da Rede das Agendas 21 do Estado de São Paulo, e Nilo Sergio Diniz, do Conselho Nacional do Meio Ambiente. O tema foi "A participação das instituições governamentais na prevenção, adaptação emitigação dos impactos das mudanças climáticas".

Na segunda mesa, cujo tema era "Os impactos ambientais e sociais para o Litoral Paulista", as apresentações foram bastante técnicas. Teve como coordenador Antônio Carlos Diegues, do Núcleo de Apoio sobre Populações e Áreas Úmidas Brasileiras, da USP, e colaboraram Gilvan Sampaio, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC), Célia Regina de Gouveia Souza, do Instituto Geológico da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, e Emília Arasaki, do Centro Técnico de Hidráulica da USP.

A terceira e última mesa discutiu "Propostas e participação da sociedade civil para o enfrentamento das mudanças climáticas globais" e foi coordenada por Daniel Turi, da Rede das Agendas 21 do Estados de São Paulo. Participaram da mesa Rubens Harry Born, do Instituto Vitae Civilis, Miriam Dualibi, do Instituto Ecoar, Luiz Piva, do Greenpeace, Eduardo Hipólito do Rêgo, da Agência Brasileira de Gerenciamento Costeiro e, para encerrar o debate, Condesmar Fernandes de Oliveira, da Rede Caiçara Ecossocialista.

Pela pluralidade de vozes percebe-se que o encontro foi rico em informações, estudos e reflexões sobre a questão. Uns mais técnicos, outros mais voltados ao âmbito social do problema, fica a mensagem que é necessário haver preparação para a nova condição climática e que o Brasil possui tecnologia para diminuir os impactos. Resta saber qual será a opção e as políticas públicas que vão sustentar as ações.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Carro porco


Greenpeace faz protesto na entrada da Feira Internacional do Automóvel, em Frankfurt, Alemanha, pintando os carros de rosa e colocando um nariz de porco.

Em frente ao pavilhão de exposições, os ativistas pinduraram uma faixa com o trocadilho de Wolkswagen, carro do povo, para Klimaschweine, algo como emporcalhador do clima (klima: clima; schweine: porco).

"Eu não sou de plástico"

Esse é o tema da campanha por sacolas de pano retornáveis, lançada oficialmente na noite de ontem (quarta), pela prefeitura de São Paulo, no Porão das Artes, no Parque Ibirapuera.

O evento foi marcado pela exposição “Eu não sou de plástico” com curadoria de Lilian Pacce e cenografia de Ivo Pons, envolvendo mais de cem estilistas brasileiros que desenvolveram peças únicas para a campanha.

Em breve, Carbono Zero terá suas sacolas retornáveis também.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Dia de Limpar o Mundo

Santos participa da campanha Dia de Limpar o Mundo – Clean Up the World, que acontece no próximo final de semana (15 e 16). O evento tem ações ambientais em mais de 120 países e está na 15ª edição, e será realizado em parceria com Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP).

Mais de 35 milhões de voluntários trabalham na campanha reciclando, plantando árvores, realizando campanhas de educação ambiental, limpando matas, entre outras atividades. Em Santos, o Núcleo Bandeirante vai dar continuidade ao programa de coleta de óleo de cozinha usado e, ainda fazer brinquedos de material reciclado.

O Núcleo Bandeirante Santos fica na Rua Jurubatuba, 157, próximo ao Complexo Esportivo Rebouças.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Coleta de óleo de cozinha 2


Estou voltando ao assunto porque muitos estão me perguntando se em Santos temos postos de coleta de óleo de cozinha usado. O Núcleo Bandeirante, na Ponta da Praia, recebe as garrafas pet com o material às quintas-feiras e sábados, das 15h às 17h, Rua Jurubatuba 157, próximo ao Complexo Esportivo Rebouças. Na foto, a ação realizada no último sábado.

Na Zona Noroeste, o Colégio Sênior atende no horário das aulas, na Av. Jovino de Melo, 358. Em São Vicente, há um estacionamento no Centro, na Rua Martim Afonso, 214. O horário para entrega é de 2ª a sábado, das 7h às 22h. Já em Cubatão, o posto de coleta é o 3º DP, que fica na Av. Nações Unidas, 311, e recebe óleo de segunda a sexta, das 8h às 20h.

Basta separar o óleo usado em garrafas pet e levar até os locais. Em caso de grande quantidade, mandem email pra mim.

Falemos mais e façamos mais ainda

Pesquisa recente feita pelo HSBC revela que 58% dos brasileiros colocaram as mudanças climáticas como a principal questão mundial. Muito bonito seria se essa grande porcentagem realmente fizesse algo de concreto para diminuir o aquecimento global. Do total dos entrevistados no país, 47% afirmaram tomar alguma ação concreta para reduzir os impactos negativos de seu consumo.

domingo, 9 de setembro de 2007

Preservação do verde em Sampa

A Prefeitura de São Paulo está discutindo a possibilidade de abater imposto de proprietários que preservem áreas verdes. Medida semelhante de isenção de impostos já está em vigor no Rio Grande do Sul.

O objetivo é consolidar a cidade, ocupando os espaços já construídos e evitar a expansão de áreas não exploradas, incluindo tais medidas no Plano Diretor. O plano está em fase de audiências públicas e será apresentado no fim do mês para discussão e votação na Câmara.

sábado, 8 de setembro de 2007

O que é lixo?

À primeira vista, classifica-se lixo aquilo que não serve mais, os rejeitos. O que não tem utilidade pra uns, tem valor de moeda cambial pra outros. Então, é preciso começar a questão da coleta e reciclagem de resíduos urbanos por aí. Essa é a visão do manual Coleta Seletiva, do Instituto Polis, desenvolvido por Elisabeth Grimberg e Patricia Blauth.

O problema levantando pelo manual diz respeito à qualidade do produto para reciclagem, que encontra-se justamente na triagem feita pela população. O lixo para reciclagem deve estar limpo, livre de resíduos como restos de alimentos sólidos e líquidos, caso contrário perde-se seu valor de aproveitamento.

A estimativa é que apenas 3% do lixo que chega a uma usina podem ser recuperados, por conta da má conservação ou inadequação da primeira etapa de triagem, feita pela população individualmente.

No caso do lixo residencial, pode ser dividido em duas grandes categorias, orgânico e reciclável. Reciclável é papel, vidro, alumínio e plástico. As embalagens e plásticos devem ser levadas e secadas para evitar a deterioração do material até chegar ao destino final.

No processo de reciclagem, se comparado ao tradicional, há ganhos ambientais e economia de recursos não-renováveis. A redução de energia na produção de papel reciclado, por exemplo, pode chegar a 74%. O mais rentável em termos ambientais é o alumínio, que traz economia de energia de até 97%.

Se considerada a economia da matéria-prima, o vidro é o mais ecológico, poupando 100% do recurso. Com a produção de papel reciclado salvam-se 20 pés de eucalipto por tonelada de papel.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Consumo consciente

Navegando pelo site do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) você encontra um excelente material sobre Consumo e Cidadania. O manual foi elaborado em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente e traz questões como a responsabilidade e a reflexão sobre nossos padrões de consumo exacerbados.

O Manual de Educação para o Consumo Sustentável pode ser baixado gratuitamente do site do Idec, basta cadastrar-se antes.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Desertificação

O aquecimento global está criando um novo tipo de refugiado: o refugiado do clima. Como o processo de desertificação avança continuamente, afetando 200 milhões de habitantes. Porém, dois bilhões de pessoas (um terço da população) vivem em zonas de risco, segundo um estudo da Universidade das Nações Unidas, publicado em junho.

Por conta do quadro, a ONU está reunida nos próximos 15 dias, em Madri, na VIII Conferência da ONU sobre a Luta contra a Desertificação. Nesta quinzena, especialistas de 200 países discutem como combater a seca, que ameaça um terço da população mundial, e redigirão um plano de ação para os próximos dez anos.

A preocupação com o crescimento da desertificação tem vários pontos a serem abordados. A questão do plantio sustentável é um deles. Daí chegamos à pergunta que não quer calar, por Sivakumar, membro da Organização Meteorológica Mundial: "Hoje alimentamos uma população mundial de 6,3 bilhões de pessoas com os 11 por cento da superfície da Terra que podem ser usados realmente para a produção de comida. A pergunta é: conseguiremos alimentar os 8,2 bilhões de pessoas que, segundo se prevê, viverão no globo em 2020 com uma quantidade ainda menor de terra arável?"

domingo, 2 de setembro de 2007

Monitoramento do desmatamento


O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) está com uma página nova na web do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes).

As informações são em tempo real e o satélite mostra dados por município, podendo o mapa ser ampliado até 5KM de distância. É possível identificar a modificação da floresta Amazônica por conta do desmatamento, assim como ver o município.

No detalhe da foto, Santos com sua pouquíssima área de floresta. A área rosa é a área urbana.

sábado, 1 de setembro de 2007

Reciclagem de radiografias

As chapas radiológicas antigas podem ter um destino mais apropriado que o lixo doméstico. Em Santos, a Clínica Radiológica de Santos coleta as radiografias e vende o material à empresa de reciclagem.

O preço do quilo do produto no mercado é de R$2,50 em média, valorizado pela prata contida nas chapas. O dinheiro arrecadado é encaminhado a instituições de caridade da região.

A coleta acontece em dois postos. Em Santos, na Avenida Conselheiro Nébias, 521 e em São Vicente, na Rua Ipiranga 263.

Pequenas ações

A enquete da semana do Carbono Zero investigou se pequenas ações trazem ganhos ambientais significativos. Para 94% dos respondentes sim. Apenas 5% acreditam que ações de mais impacto e abrangentes podem modificar o quadro.

Entende-se por pequenas ações hábitos do cotidiano, como fechar a torneira ao escovar os dentes. Com a torneira aberta, um indivíduo gasta até 20 litros por minuto. No caso de vazamento então, 46 litros por dia jogados ralo abaixo.

Deixando de poluir o esgoto doméstico com sobras de óleo de cozinha usado também é um gesto simples com ganho significativo. Apenas 1 litro de óleo polui 1 milhão de litros de água. Em Santos e SV já temos postos de coleta de óleo. E agora em Cubatão, no 3º DP.